Brasil ocupa o sexto lugar no ranking global de energia solar

China lidera a lista com larga margem, superando a capacidade instalada dos outros nove integrantes do top 10

O Brasil avançou significativamente no cenário global de energia solar, ocupando agora a sexta posição no ranking mundial de capacidade instalada, conforme relatório recente da Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena). Essa ascensão de duas posições em relação à lista anterior destaca o progresso do país nesse setor crucial para a transição energética.

De acordo com os dados divulgados no final de março deste ano, o Brasil alcançou a marca de 37,4 GW de capacidade instalada de energia solar, superando países como Austrália, Espanha, Itália e Coreia. Esse número, referente ao ano de 2023, evidencia um crescimento notável, especialmente considerando que até 2019 o Brasil ocupava a 12ª posição nesse ranking.

No entanto, a liderança do ranking é amplamente dominada pela China, que possui uma capacidade instalada de impressionantes 609,3 GW de energia solar. Esse valor supera substancialmente a soma da capacidade instalada dos outros nove integrantes do top 10. Estados Unidos, Japão, Alemanha e Índia ocupam respectivamente as posições seguintes no ranking, demonstrando a diversidade geográfica dos líderes nesse setor.

O ranking compilado pela Irena inclui tanto dados de geração distribuída, como placas fotovoltaicas instaladas em residências e estabelecimentos comerciais, quanto de geração centralizada em grandes fazendas de energia solar. Essa abordagem holística reflete a amplitude e a diversidade das fontes de energia solar em todo o mundo.

À medida que a conscientização sobre a importância das energias renováveis cresce e os esforços para combater as mudanças climáticas se intensificam, a energia solar desempenha um papel crucial no panorama energético global. O avanço do Brasil nesse ranking é um indicativo positivo do potencial do país para se tornar uma potência solar nos próximos anos, contribuindo para a sustentabilidade e a segurança energética.

Escrito por:

Equipe Voltagem Verde